Era vez primeira que viajávamos
sós: Timtim e eu. Nem viagem ainda era: estávamos apenas a ir buscar parceiras
de andanças, mas deu-me o gosto.
No carro longo o pequeno na
cadeirinha ao fundo a assistir desenhos gravados pelo pai. Na frente eu a
sussurrar oração inventada, a rezar por viagem – que siga sendo doce, Ogum abra
caminhos, Deus, Deusas, Imensidão... que seja doce.
Na despedida de Salvador a família
reunida: é vó Jacy,é vô Rominho, é titio Diogo e titia Larissa. Papai. Abraços.
A despedida a seguir sendo sempre um silêncio doído refugiado em sorriso. Choro
silenciado de não saber quando iremos reencontra-los, mas logo a gente se
encontra, a gente se encontra!
Encontrei-me, assim, com a moça do
GPS – minha mais nova amiga imaginária. Feito fã adolescente de ator global que
à fã não enxerga, a moça ditava-me o caminho.
Pouco depois o encontro com elas:
as mulheres que agora viajarão conosco, Laura, ainda, e Alice.
O trajeto dessa vez pressupõe o
encontro com dois povoados visitados em 2012: Jenipapeiro e Alegre, na Bahia. As
trocas, os caminhos, o não saber, o ir ao encontro dos reencontros. Seguimos.
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