segunda-feira, 16 de novembro de 2015

despedida

Era vez primeira que viajávamos sós: Timtim e eu. Nem viagem ainda era: estávamos apenas a ir buscar parceiras de andanças, mas deu-me o gosto.
No carro longo o pequeno na cadeirinha ao fundo a assistir desenhos gravados pelo pai. Na frente eu a sussurrar oração inventada, a rezar por viagem – que siga sendo doce, Ogum abra caminhos, Deus, Deusas, Imensidão... que seja doce.



Na despedida de Salvador a família reunida: é vó Jacy,é vô Rominho, é titio Diogo e titia Larissa. Papai. Abraços. A despedida a seguir sendo sempre um silêncio doído refugiado em sorriso. Choro silenciado de não saber quando iremos reencontra-los, mas logo a gente se encontra, a gente se encontra!


Encontrei-me, assim, com a moça do GPS – minha mais nova amiga imaginária. Feito fã adolescente de ator global que à fã não enxerga, a moça ditava-me o caminho.
Pouco depois o encontro com elas: as mulheres que agora viajarão conosco, Laura, ainda, e Alice.


O trajeto dessa vez pressupõe o encontro com dois povoados visitados em 2012: Jenipapeiro e Alegre, na Bahia. As trocas, os caminhos, o não saber, o ir ao encontro dos reencontros. Seguimos.

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