terça-feira, 20 de outubro de 2015

Mogi das Cruzes

Tanto calor.
O corpo mesmo a pedir repouso.
Após tanta viagem
mais oficinas mecânicas
ajustes e consertos
chegamos em Mogi das Cruzes.
E fomos ao encontro dela: da Dona Maria, do fusca, de São Paulo.

Por sorte em caderno antigo havia um endereço que, posto em GPS, ficou fácil.
- Vire-à-di-rei-ta.
Batemos palmas:
- Ôh, de casa!
Nada. Ninguém. Será que ainda mora aqui?





Depois o perguntar pela vizinhança.
- Dona Maria? Mora ainda aí, sim.
Aguardar.
E depois o saber que chegará tarde, pelas 21h ou 22h, que foi jogar o bingo dela.

Dona Maria (do fusca) chegou mesmo tarde, de carona (sem fusca).
- É que me roubaram – disse – tem uns 2 meses.
Falou sentida. Disse ainda ter a janela do carro (aquela, caída em visita outra). Mas o fusca, este, se foi.

Se foi também há uns 2 anos o marido: Seu Gordo.
Lembro bem dele – da leveza e doçura que carregava.
Se foi.

Ela ficou.

E ficou cheia de energia, alegria, que a vida não está aí pra doer.
Em reencontro cheio de recordações passado ligeiro feito calor a brotar em gotículas no peito, a apresentação teve gosto de festa infantil. Doce doce!

Recompensador
Carinhoso

(Re)encontro.














Fotografias por Nathália Miranda
Xícaras (detalhe da apresentação, parceria) por Carol W

Nenhum comentário:

Postar um comentário